[ATENÇÃO] Complicações do estoma intestinal: como eu identifico?

Aqui vamos descrever um pouco sobre as complicações que sua estomia pode ter no após a cirurgia, não significa que você irá ter alguma, mas é bom ficar atento!

Enfermeiro Mestre Janderson Cleiton Aguiar

Graduação em Enfermagem (2007)

Aperfeiçoamento em Curativos e Estomaterapia na Fundação Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP (2009)

Pós-graduação em Estomaterapia (2014)

Mestrado em Enfermagem (2017) pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto.

Docente da União das Faculdades dos Grandes Lagos - UNILAGO

Professor de Ensino Médio e Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) na ETEC Philadelpho Govêa Netto

Enfermeiro Estomaterapeuta do Serviço de Atenção ao Estomizado do Centro Especializado em Reabilitação da Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto

Complicações em estomias de eliminação não são incomuns e podem reduzir a qualidade de vida de quem convive com uma estomia. A literatura revela que a taxa de complicações varia entre 20% e 70%, sendo classificadas como imediatas (ocorrendo até 24 horas pós-cirurgia, como edema, sangramento e necrose por isquemia), mediatas (geralmente entre o primeiro e o sétimo dia pós-cirurgia, incluindo afundamento, retração, descolamento mucocutâneo, evisceração e fístula periestomia) e tardias (estenose, retração, prolapso, hérnia periestomia, malignidade na área periestomia e varizes periestomia).

Além dessas complicações, as da pele periestomia, como dermatite devido ao contato com efluente, são comuns. Esse contato aumenta a umidade, levando à maceração e maior susceptibilidade a rupturas, além de alterar o pH da pele. Apesar dos avanços cirúrgicos, estima-se que, dentro de dois anos após a cirurgia, uma pessoa com estomia poderá apresentar complicações na pele periestomia.

Entenda:

A principal causa da dermatite é o contato do efluente com a pele, podendo ser favorecido por complicações como descolamento da base da bolsa. Casos de estomia retraída, hérnia para estomia e irregularidades na parede abdominal dificultam a permanência da bolsa, aumentando o risco de dermatite e prejudicando a qualidade de vida.

A prevenção da dermatite começa no pré-operatório, com a demarcação do local apropriado para a estomia. No pós-operatório, orientações de autocuidado e a escolha adequada da bolsa coletora, realizadas por um Estomaterapeuta ou Enfermeiro treinado, são fundamentais. Existem diversos modelos de bolsas e adjuvantes de proteção, como pó, pasta, anéis e fitas, que auxiliam na prevenção e tratamento da dermatite. A orientação correta deve ser fornecida por um profissional competente.

Características da dermatite

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